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Porto Alegre tem o ano mais chuvoso em cinco décadas

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Porto Alegre tem o ano mais chuvoso em cinco décadas

Na última quinta-feira (28), o total de precipitação anual da capital do Rio Grande do Sul contabilizou 1.

914,6 mm, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Veja o avanço das nuvens no céu de Porto Alegre na manhã desta sexta-feira (29) Reprodução/RBS TV Em Porto Alegre, o ano de 2023 entra para os registros do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) como o mais chuvoso em 51 anos e o terceiro com volumes elevados de chuvas da história.

Na última quinta-feira (28), o total de precipitação anual da Capital do Rio Grande do Sul contabilizou 1.

914,6 mm.

Conforme o instituto, o valor de precipitação é o terceiro mais impactante até o momento, sendo superado pelos índices históricos de 1972, com 1.

984,6, e de 1941, quando volume de chuvas registrado foi de 2.

099,5 mm.

Os dados listados consideram o recorte de tempo de 1916 a 2023, conforme pesquisa do Inmet: 2.

099,5 mm em 1941 1.

984,6 mm em 1972 1.

914,6 mm em 2023* (acumulado até dia 28/12) 1.

815,4 mm em 2015 1.

780,6 mm em 2017 A tendência "é que a cada ano se bata recorde de temperaturas e de quantidade de chuvas", explica Rogério Rezende, meteorologista do Inmet.

No entanto, ainda não é possível afirmar se o ano se encerrará superando os dois anteriores com marcas históricas.

Rezende ainda destaca que as alterações climáticas atuais não devem ser ignoradas, pois, somadas ao El Niño, causaram um impacto acima do padrão esperado.

"Estamos falando de episódios extremos, enchentes que destruíram cidades e a possível ocorrência de novos período de seca no estado, o que é visto como uma anomalia.

Não podemos fugir de dizer que são as mudanças climáticas, elas estão aí".

Para o meteorologista, ainda é preciso questionar o que seria um padrão esperado, no contexto climático que envolve "tempo severo, ciclones, frentes frias, temporais, cavados.

Tudo ocorre de forma não atípica, mas acima do que seria o padrão esperado.

O que é padrão? A gente fala na media de mudança de 30 anos, mas teríamos que atualizar todos os anos para ver se está mudando, e claro que isso não é feito ano a ano".

Chuvas e elevação de temperatura no Pacífico Temperatura da água do Pacífico aumenta e El Niño atinge nível muito forte, segundo Inmet Impacto do El Niño El Niño deve seguir influenciando o clima até o outono de 2024 Outro fenômeno capaz de potencializar o contexto das chuvas é o El Niño, que vem da área do Pacífico Euqtorial.

O fenômeno está sendo bastante forte, não é um super El Niño, mas é um forte.

Tem causado muita chuva, principalmente no Sul, aspecto que é uma característica dele.

Chuva no Sul e seca no Norte e Nordeste.

Associado a isso, a gente não pode esquecer que estamos falando de mudanças climáticas ou aquecimento global.

O aquecimento global, mudanças climáticas, El Niño e também estamos tendo o aquecimento atípico das águas do Atlântico, no hemisfério Norte.

Os oceanos estão com alteração nas suas temperaturas.

Tudo isso conjugado leva ao fato de ter chovido bastante aqui no Sul, explica Rogério Rezende, do Inmet.

De acordo com o meteorologista, "uma característica do El Niño é a má distribuição de chuvas.

Ela ocorre em grandes volumes e em poucos dias".

O contexto mencionado por Rezende foi observado entre os meses de setembro, outubro e novembro deste ano.

Somente em novembro foram registrados 325,1 milímetros de chuva em Porto Alegre.

"Na região Sul, por exemplo, em Pelotas, houve volumes altíssimos.

Isso fez com que as médias ou acumulados do ano subissem muito", destaca.

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Publicada por: RBSYS

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