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Morre homem internado após explosão em prédio de Porto Alegre

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Morre homem internado após explosão em prédio de Porto Alegre

Acidente aconteceu na quinta-feira (4), deixando nove pessoas feridas.

Vítima tinha 38 anos e ficou internada em estado grave na UTI desde o dia da explosão.

Prédio após incêndio causado por explosão em condomínio em Porto Alegre Reprodução/RBS TV Um dos feridos após a explosão que atingiu um prédio em Porto Alegre morreu nesta segunda-feira (8), segundo o Hospital Cristo Redentor, onde ele estava internado desde o dia do acidente.

Ele foi identificado como Tiago Lemos, de 38 anos.

???? Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp De acordo com o hospital, Tiago faleceu vítima de falência múltipla de órgãos, em decorrência de complicações causadas por queimaduras em 90% do corpo.

Uma segunda vítima da explosão, um homem de 43 anos, segue internada em estado grave na UTI da instituição hospitalar.

O acidente aconteceu na quinta-feira (4).

Nove pessoas ficaram feridas com a explosão.

Veja abaixo como ficou o prédio após a explosão.

Veja como ficou por dentro o prédio atingido por explosão em Porto Alegre LEIA TAMBÉM Prédio tem 'risco iminente' de desabamento, dizem bombeiros Veja como o prédio ficou por dentro Antes, durante e depois: veja imagens do prédio Explosão de prédio: o que se sabe e o que falta saber Vazamento de gás em fogão de apartamento pode gerado explosão Relembre a explosão O comandante regional metropolitano do Comando Rodoviário da Brigada Militar, Ricardo Mattei, explica que a parte lateral da estrutura do prédio 10 ficou comprometida após a explosão.

Além disso, um piso desabou e outro está comprometido.

"Somente a partir do laudo técnico de engenharia que vai dizer se ele pode ser reconstruído, porque existe o risco iminente de colapso desse ponto na estrutura", diz.

Ainda segundo o comandante pode "ocorrer o que nós chamamos de efeito cascata na parte que não está comprometida, que acaba sendo afetada pela parte que está comprometida.

No caso de colapso estrutural da queda desse material", descreve.

Veja como ficou por dentro o prédio atingido por explosão em Porto Alegre Suspeita de vazamento de gás A suspeita é de que a origem da explosão em um prédio na Região Norte de Porto Alegre tenha sido o vazamento de gás GLP em um fogão, que estava dentro de um apartamento no terceiro andar da torre 10.

"Vocês viram que, até o quarto bloco (andar), praticamente, teve as vidraças estilhaçadas por conta da onda de choque da explosão", conta Mattei.

Ele explica que isso sugere que o vazamento começou a partir desses andares e, já que o GLP é um gás pesado, afetou os andares inferiores.

"Nós temos ali, digamos, um epicentro da explosão, pois esse epicentro não significa que o vazamento esteja nesse local, mas ele conseguiu armazenar num espaço confinado a mistura mais ideal para a 'explosividade' desse gás.

Então, deve ter sido justamente ali no terceiro piso", diz Mattei.

Sobre o vazamento ter sido em um fogão, a suspeita se justifica porque cada um dos apartamentos tinha apenas uma saída de gás, que fica na cozinha.

Explosão por vazamento de gás deixa nove feridos em Porto Alegre "A gente trabalha aqui com a hipótese desse vazamento de fato ter ocorrido num fogão, essa é a intenção inicial que se tem por conta da falta de gás que houve no dia anterior.

Então, pode ter acontecido de alguém ter aberto o registro, não ter fechado o registro e saído de casa.

E aquele gás ficou, ele continuou dando, então, esse vazamento", explica Mattei.

Mattei relata que não é necessário um grande volume de gás para causar "um grande estrago".

Ele ainda afirma que "é literalmente uma bomba", que só "precisa de uma centelha" para explodir, centelha essa que pode ser causada por praticamente "qualquer coisa".

"Parte elétrica, estática, tecido, roupa, celular, qualquer coisa", diz.

É por isso que ele avalia que alguém próximo do local que originou a explosão deu início ao que aconteceu.

Veja o prédio no momento do incêndio e como ele ficou Initial plugin text LEIA TAMBÉM Destroços, estilhaços e paredes queimadas: como ficou por dentro o prédio Antes, durante e depois: veja como era e como ficou prédio 'Peguei pelo ombro e fui guiando para não se machucar mais', diz menino de 13 anos que ajudou bombeiro após explosão Perícia O Instituto-Geral de Perícias (IGP) está responsável pela análise que vai apontar o que de fato aconteceu – e como.

Um prazo para a conclusão da perícia não foi divulgado.

Até lá, a torre 10, onde houve a explosão, está interditada.

Houve o desabamento de um piso e o comprometimento de outro em um andar superior.

Conforme o bombeiros, a situação é de "risco iminente de colapso".

Por conta disso, as áreas próximas da torre também foram esvaziadas.

A construtora do condomínio é a responsável pelo laudo que vai apontar se a estrutura do prédio atingido poderá ser reconstruída ou se o edifício precisará ser demolido.

Análise parecida será feita para avaliar a possibilidade de retorno dos moradores ao condomínio.

Um local provisório deve ser viabilizado pelo condomínio para que eles fiquem até que haja a definição.

O condomínio tem cerca de 440 apartamentos e está localizado na Rua Inocêncio de Oliveira Alves, próximo à esquina com a Rua João Fázio Amato.

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Publicada por: RBSYS

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