Governador Eduardo Leite detalhou nesta quinta-feira (9)plano que prevê quatro frentes: resposta, assistência, reestabelecimento, e reconstrução. Eduardo Leite, governador do RS, durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (9) Reprodução/Governo RS O governo do Rio Grande do Sul estima em quase R$ 19 bilhões o custo a médio e longo prazo para reerguer o estado após as enchentes. O plano de recuperação foi divulgado nesta quinta-feira (9), em entrevista coletiva. O governador Eduardo Leite (PSDB) detalhou as ações projetadas que contemplariam as necessidades do estado. O plano prevê quatro pilares de atuação: resposta, assistência, reestabelecimento, e reconstrução, com valor estimado em R$ 18,8 bilhões (veja os detalhes mais abaixo). Leite não informou se já recebeu parte dos recursos, tampouco de onde virá o dinheiro. O governo federal anunciou nesta quinta mais medidas de socorro ao Rio Grande do Sul. Entre elas, estão a antecipação de pagamentos do Bolsa Família, auxílio gás, e restituição do imposto de renda para moradores do estado. "Financiar as políticas públicas, reconstruir lugares e vidas. Quase 19 bilhões de impacto para o estado, que exigirão esforço do orçamento público, por isso estamos lutando para a União fazer a suspensão da dívida, estabelecer fundo constitucional para a região sul entre outras medidas para reerguer o Rio Grande do Sul", declarou Eduardo Leite. LEIA TAMBÉM: Sobe para 107 o número de mortos após enchentes no RS Nível do Guaíba fica abaixo de 5 metros pela 1ª vez desde sábado Cavalo ilhado em Canoas é resgatado; veja vídeo Entenda as medidas anunciadas pelo governo federal para socorrer atingidos pelas chuvas no RS Plano de reconstrução do Rio Grande do Sul Temporal no RS: Imagem aérea do município de Muçum Bruno Zílio/Arquivo Pessoal Resposta: R$ 218 milhões (valor estimado) Reforço das forças de segurança Estrutura de governo emergencial Assistência: R$ 2,4 bilhões (valor estimado) Investimento em abrigos, casas de passagem aluguel social e prover necessidades humanas básicas Benefício extraordinário para a população em situação de pobreza e extrema pobreza Confinanciamento da Assistência Social dos municípios Custeio em saúde (atendimento psicossocial, medicamentos, oxigênio, atenção primária e vigilância) Restabelecimento: R$ 7,2 bilhões (valor estimado) Desobstrução de vias e construção de acessos alternativos Restabelecimento de serviços essenciais Limpeza de casas e estabelecimentos Remoção de escombros e destinação de resíduos sólidos urbanos (entulhos) e animais Desmontagem de edificações e estruturas comprometidas Reconstrução: R$ 8,9 bilhões (valor estimado) Recuperação de rodovias, estradas e pontes Reconstrução total ou parcial de edificações e equipamentos públicos afetados (escola, saúde, assistência social, casas prisionais, etc) Reforma e construção de unidades habitacionais Reurbanização dos locais atingidos e novos loteamentos (iluminação, saneamento, pavimentação) Apoios aos negócios e à produção rural (linhas de crédito, crédito subsidiado, prorrogação de licenças, prorrogação de pagamento de tributos, medidas de emprego e renda) Apoio à reconstrução e restabelecimento das unidades de produção agropecuária (recuperação de solo, crédito subsidiado para insumos, sementes, etc) Medidas ambientais para recuperação de ecossistemas degradados Plano de Reconstrução do RS Divulgação/Governo RS Impacto dos temporais no RS O mais recente boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou que subiu para 107 o número de mortos em razão dos temporais que atingem o estado. A atualização desta quinta-feira (9) aponta que há um óbito sendo investigado. O estado registra 136 desaparecidos e 374 feridos. Há 232,6 mil pessoas fora de casa. Desse total, são 67.563 em abrigos e 165.112 desalojados (pessoas que estão nas casas de familiares ou amigos). O RS tem 428 dos seus 497 municípios com algum relato de problema relacionado ao temporal, com 1,476 milhão de pessoas afetadas. 107 pessoas já morreram após enchentes que atingem o RS

Publicada por: RBSYS