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Adolescente investigado por vaquinhas falsas de ajuda ao RS lavava dinheiro como coach em Balneário Camboriú, diz polícia

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Adolescente investigado por vaquinhas falsas de ajuda ao RS lavava dinheiro como coach em Balneário Camboriú, diz polícia

Segundo delegado, adolescente que vive em apartamento de luxo explicou 'que ganhou dinheiro dizendo como ganhar dinheiro'. Esquema movimentava R$ 2 milhões por dia. Adolescente explica como funcionava esquema à Polícia Civil do RS Polícia Civil/Divulgação O dinheiro obtido através de vaquinhas falsas sob o pretexto de ajudar pessoas afetadas pelas cheias no Rio Grande do Sul era lavado por meio de uma empresa de coaching, segundo a Polícia Civil gaúcha. Uma reportagem da RBS TV exibida no Fantástico mostrou que um adolescente estaria envolvido no golpe, que movimentava, ao menos, R$ 2 milhões por dia. ???? Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Segundo o delegado Eibert Moreira, o valor arrecadado com o golpe iria para a conta da empresa de coaching. O adolescente, que não foi apreendido, mora em uma cobertura de luxo alugada por R$ 30 mil em Balneário Camboriú, no Litoral de SC. "Esse golpista, quando ele recebia esse dinheiro que estava na conta, ele 'linkava' esse pagamento numa conta CNPJ de uma empresa que ele havia criado. Uma empresa de prestação de serviços de coaching, treinamentos profissionais de como ganhar dinheiro na internet", diz. O adolescente foi ouvido pela polícia e explicou como era sua atuação como coach. "Ele fala que ganhou dinheiro dizendo como ganhar dinheiro", afirma o delegado. O RS registra 169 vítimas dos temporais e cheias que afetam diversas regiões desde o final de abril. Ainda há 53 pessoas desaparecidas e 637 mil fora de casa. Uso de inteligência artificial e vaquinhas online falsas: como golpistas se aproveitam da tragédia no RS para lucrar Na sexta-feira (24), a polícia do RS cumpriu mandado de busca e apreensão em Balneário Camboriú. A polícia diz que ele também gerenciava sites falsos, que ofereciam produtos com valores abaixo do mercado. Porém, os itens nunca eram entregues aos consumidores. Além dele, outras duas pessoas são investigadas por estelionato e lavagem de dinheiro. "O nosso investigado, ele refere que há uma movimentação tranquila de R$ 2 milhões por dia vinculados a esses golpes em todo o Brasil", revela. Adolescente ostentava vida de luxo Reprodução/Instagram Golpistas usam inteligência artificial O caso do adolescente está entre uma série de golpes que são investigados pela polícia em meio à tragédia que atinge o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. Além das vaquinhas falsas, outros casos investigados são de venda de doações e até uso de inteligência artificial para enganar doadores. Luciano Hang, dono da Havan, foi uma das pessoas por quem os golpistas se passaram. Em um vídeo nas redes sociais, farsantes utilizaram a imagem e a voz do empresário para anunciar que ele e outros fornecedores iriam vender todo o estoque de ar-condicionado por R$149,90. "As pessoas precisam, quando virem uma oferta muito boa, quando vê 10% do valor que o produto vale, elas precisam checar no site oficial da empresa ou da pessoa, ir lá bater se aquela informação realmente é válida", comenta Hang diante do golpe. O empresário afirma que mais de 25 mil consumidores que acreditaram nos anúncios reclamaram da empresa nos últimos 20 dias. Ele também diz que já identificou e tenta excluir 600 portais com propagandas enganosas. LEIA TAMBÉM: Uso de inteligência artificial e vaquinhas online falsas: como golpistas se aproveitam da tragédia no RS para lucrar Luciano Hang, dono da Havan, fala sobre episódio de golpes Reprodução/TV Globo Golpe se apropria de água encanada Golpistas também se apropriaram da água de hidrantes do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), em Porto Alegre, para lucrar. Eles abasteciam um caminhão-pipa e vendiam para condomínios, pela empresa Peres. A reportagem teve acesso a uma nota fiscal com a venda do produto. Uma carga de 10 mil litros era vendida por R$ 4 mil. Antes das enchentes, a mesma quantidade era comercializada por R$ 2 mil, segundo o Ministério Público (MP) e o Procon. Diante das investigações, a companhia Peres afirmou que tinha autorização para retirar a água. A Prefeitura de Porto Alegre disse que a empresa podia apenas fazer o transporte da água, sem custo, a hospitais. Caminhões-pipa usavam hidrantes do Dmae para vender água Reprodução/TV Globo Homem vende água de doação Um homem vendia copos e garrafas de água vindos de doações. Guilherme Ferreira de Souza, 47 anos, é morador de Canoas, na Região Metropolitana da capital. Ele vivia em Piranhas, em Goiás, antes de chegar ao RS. Após uma simulação de compra da água por telefone, a reportagem foi ao encontro dele. Ao ser questionado, ele admitiu o crime. Repórter: "O senhor não acha que isso é crime?" Suspeito: "Com certeza." Repórter: "Admite que isso é um crime?" Suspeito: "Admito que isso é um crime." Ao ser confrontado sobre o crime, ele avançou contra a câmera, que foi danificada. Horas depois, ele foi detido para prestar esclarecimentos e, em seguida, foi liberado. A Brigada Militar recolheu a água restante e doou a um centro da prefeitura do município. Câmera foi quebrada durante reportagem Reprodução/TV Globo VÍDEOS: Tudo sobre o RS

Publicada por: RBSYS

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